De Qualquer ManeiraCandeiaDe qualquer maneira
Meu amor eu canto
De qualquer maneira
Meu encanto eu vou sambar
Com os olhos rasos d'água
Ou com o sorriso na boca
Com o peito cheio de mágoa
Ou sendo a mágoa tão pouca
Quem é bamba não bambeia
Falo por convicção
Enquanto houver samba na veia
Empunharei meu violão
Sentado em trono de rei
Ou aqui nessa cadeira
Eu já disse eu já falei
Que seja qual for a maneira
Quem é bamba não bambeia
Falo por convicção
Enquanto houver samba na veia
Empunharei meu violão
Nascido em 17 de Agosto de 1935, Antonio Candeia Filho, nasceu e cresceu em casa de bamba, viveu e morreu no mundo do samba. Foram "SEIS DATAS MAGNAS" ,depois uma "PINTURA SEM ARTE" por causa do "PESO DOS ANOS". Uma cadeira de rodas fez se recolher em sua casa, depressivo, não queria ver ninguém e dizia; "VIVO ISOLADO DO MUNDO "e cantava "MINHAS MADRUGADAS". Deu a volta por cima, se reencontrou com a vida e disse "DE QUALQUER MANEIRA" meu amor eu canto. Candeia não era filósofo, mas conhecia a "FILOSOFIA DO SAMBA" e queria que em sua morte rezassem por ele sambando, então fez um "TESTAMENTO DE PARTIDEIRO". Depois viu um "ANJO MORENO" que lhe deu a "ETERNA PAZ". Andréa Silva.
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